Números do Maranhão em 2025 são históricos, em uma edição que valoriza o talento da empreendedora maranhense e sinaliza diversidade dos negócios liderados por mulheres.
Por: Agencia de Notícias Sebrae

No desafio de contar as histórias de mulheres empreendedoras, o Sebrae faz história em 2025, ao destacar o Maranhão como o estado campeão de inscrições do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios na região Nordeste. Outro feito inédito: o estado é o segundo do país, logo após São Paulo, que concentra o maior número de inscritas no Brasil.
Em uma edição com 5.308 inscrições validadas no país, o Maranhão conquistou 438 inscrições, praticamente triplicando as 147 de 2024. Dados da coordenação estadual da premiação contabilizam 186 MEI’s inscritas; oito, na categoria Ciência e Tecnologia; uma, em Negócios Internacionais; 154, na categoria de Pequenos Negócios e 89, Produtoras Rurais. Os números apontam um crescimento de quase 200% com relação a 2024.
“Ao dar visibilidade a trajetórias de garra e superação, o Prêmio inspira, trazendo histórias de mudanças reais na vida das mulheres e suas comunidades. A adesão recorde no Maranhão nos orgulha, sendo consequência do trabalho incansável do Sebrae para valorizar e fomentar o empreendedorismo feminino no estado. Esta edição, que já é um marco para nós, vai novamente mostrar as belas histórias que nossas empreendedoras constroem no dia a dia”, frisou a diretora de Administração e Finanças do Sebrae no Maranhão, Edila Neves.
Quando empreendedorismo se une com desejo, necessidade e vontade
Mulheres como Vilma Cavalcante, do Sitio Cajueiro (Raposa), e Vilena Silva, CEO da startup Compensei, são estreantes no prêmio. Vilma é a criadora de doces caseiros de frutas regionais, exemplo de empreendedora com mais de 50 anos e atuante em iniciativas como a ExpoMEI e nas ações de Agro Turismo do Sebrae na capital. Já Vilena, é uma das líderes de uma climatech, que se destaca no Brasil. Ela

participou do Startup Nordeste e de outras iniciativas do Sebrae de apoio a startups. O negócio opera com a descarbonização de empresas, instituições públicas e eventos, através de uma plataforma digital, que facilita ações com medição, monitoramento, redução e compensação das emissões de carbono.
Vilma conta que é sempre muito bom aproveitar oportunidades como o Prêmio e poder contar um pouco de sua história e vivências. “Fui convidada para participar ano passado, mas não me senti preparada. Estive na cerimônia e vi outras mulheres premiadas e isso me encorajou. Tenho grande expectativa. Ganhar, seria ótimo como experiência e para divulgação do negócio: esse “doce cajueiro”, já não é só uma marca, mas uma história, uma tradição e afeto, com outros valores que o Sebrae ajudou a agregar”, disse ela.
Vilena Silva, por sua vez, fala do prêmio como ferramenta para ampliar a visibilidade do negócio. “Quis participar, pensando no quanto é importante dar mais visibilidade às mulheres que trabalham com a inovação e projetos de impacto. Sinto orgulho do que tenho construído à frente da Compensei, mas eu não estou sozinha. Há muitas pessoas que estão comigo nessa jornada, e mulheres que ajudam a democratizar a ação climática, deixando um legado para a sociedade”, reflete ela.