• Obesidade infantil: como regular a alimentação sem gerar traumas

    De acordo com a OMS, a doença se configura como um dos maiores problemas de saúde pública do mundo

    Por: Imirante

    SÃO LUÍS – Em entrevista ao programa Atualidades desta terça-feira (17), a nutricionista Carmen Lúcia explicou como uma reeducação alimentar pode ajudar crianças que estão acima do peso, priorizando a ingestão de alimentos saudáveis.

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    “Primeiro a reeducação alimentar que é importantíssimo, porque é multifatorial. Nós temos a questão da família, os hábitos familiares, da escola, porque eu tenho muitas queixas dos pais que as crianças fazem uma boa introdução alimentar, mas quando vão para a escola, elas vão ter que interagir com outras  crianças. E ali muitas vezes são apresentados a elas os ultra processados. Então, a mãe fez tudo direitinho em casa, mas quando chega na escola são várias famílias, outros hábitos. E ali começa ‘o querer experimentar’ e ela começa a recusar o que antes consumia”, disse Carmen Lúcia.

    Além de ser uma questão de saúde física, a obesidade também influencia diretamente questões como desenvolvimento social e emocional das crianças que são afetadas. A psicóloga Karolayne Oliveira falou sobre essa relação.

    “A criança começa a falar que está feia, que não é bonita, e esses adjetivos acabam trazendo para criança sentimentos que acabam baixando a autoestima dela, deixando-a triste, acaba intensificando a ansiedade social, ansiedade por desempenho e isso pode caminhar para uma depressão”, explicou Karolayne Oliveira.

    De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade infantil se configura como um dos maiores problemas de saúde pública do mundo na atualidade. E vem crescendo de maneira alarmante nas últimas décadas.

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